Foi no final da tarde de um domingo, perto da
hora da Ave Maria, em pleno happy hour nordestino, na cidade de Milagres, que
Maria de São Pedro Silva Maia pisou pela primeira vez no palco para cantar. “Eu
suava frio, mas a vontade de cantar era maior. Foi com a Banda Brilho Latente
que iniciei a minha carreira como cantora. A música entrou na minha vida por
necessidade, fui buscar algo que minha família não podia me dar”, lembra.
Ao lado do irmão e baterista Reinaldo, ensaiava todas as tardes para que ele se
afinasse com a Banda, e foi justamente ele que a levou para o ensaio. Por força
do destino deu todo certo.
Dona de um repertório que agrada os mais
exigentes públicos, a canceriana que nasceu no dia 29 de junho, dia de São
Pedro, não faz por menos: “Sou da época áurea dos grandes bailes. Tínhamos
que passar os ritmos e fazer o mais próximo do original, que chegavam a ter
quatro o cinco cantores para que o áudio ficasse perfeito ao da música originalmente
gravada”, recorda.
Em 1991 após gravar um vinil com a Banda Trem
de Luxo, que na época era sucesso, surgiu a oportunidade de se apresentar na
então TV Itapoá em
Salvador. Nesse meio tempo as apresentações eram feitas na
Voyage, famosa casa shows em Salvador.
Devota de Nossa Senhora das Graças, São Pedro e
São Cristóvão, a vida da filha da formosa Iansã e do poderoso Ogum segue em
frente.
“Estou produzindo meu
oitavo CD, considero este novo trabalho como outro grande desafio, mesmo porque
depois de 15 anos
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